O que você vive está estampado na sua cara. Essa cara é a sombra do que já se fez...
Do que já se viu.
E não há como apagar essa marca. Você tenta quebrar, mas o tecido é tão leve que não se rompe na mais alta queda...
E não se rasga no mais firme impulso.
O que você fez e criou cresce a cada momento e a única ação o impele a carregar e arrastar dia-a-dia por entre breves descansos.
E você tenta recomeçar. É um recomeço oposto ao começar de novo... Como um reinvento inverso.
O retrocesso.
E é caminhando a passos curtos para trás que você impede a queda.
Mas jamais descobre o que está atrás do muro.
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